segunda-feira, 2 de agosto de 2010

Jararaca Verde

A Jararaca-verde (Bothriopsis bilineata) é uma serpente arborícola da família dos viperídeos, sendo encontrada na Amazônia e nas matas do Leste do Brasil.
Mesmo sendo uma espécie muito rara, é comummente encontrada na região equatorial do Brasil, a Amazônia, onde caça pássaros e mamíferos. Também é vista na Bahia e no Rio de Janeiro. É arborícola, gosta de passar toda a vida nas árvores altas para se abrigar ou se esconder. Caça também ratos, lagartos e rãs.

Sucuri Verde

A sucuri-verde ou sucuri-preta (Eunectes murinus) é a maior e mais conhecida das espécies existentes de sucuri. É encontrada na América do Sul, nas regiões alagadas onde há presas em abundância: jacarés e capivaras.
Os desenhos de seu corpo do pescoço até o rabo lembram a letra O; e sua face possui dois riscos laterais, um deles surge do olho e o outro da parte de cima da cabeça. Pode chegar a oito metros de comprimento, mas geralmente não ultrapassa os sete. Normalmente pesa 150 quilos e bota de 60 a 80 ovos por parto.
Geralmente, evitam contato com humanos, e quando se sentem molestadas, o mínimo que pode acontecer é reagir com uma mordida à pessoa. Raros são os casos de pessoas serem ingeridas, isso só acontece quando o animal está com muita fome. Vivem a maior parte do tempo submersas, pois na água é onde elas são mais rápidas, ficando mais fácil a captura dos alimentos. As sucuris não são cobras peçonhentas, pois elas matam suas presas por constrição (sufocam a vítima até a mesma morrer sem ar), para depois engolir a vítima inteira.
São encontradas na América do Sul, no Brasil pode se encontrar sucuris em todas regiões, de norte a sul. Os maiores exemplares são encontrados na Amazônia, pois lá encontra-se o habitat perfeito para a sobrevivência desses animais.
Apesar de existirem muitas lendas sobre as anacondas, elas são animais lentos na terra, por isso elas podem ficar mais agressivas, por não ter muito refúgio, elas usam a agressividade como proteção. As principais defesas são: dar botes para manter o agressor longe, proteger a própria cabeça enrolando o seu corpo em volta protegendo assim a sua parte mais sensível.

Jacaré do Pantanal


Nome Científico: Caiman yacare
Família: Alligatoridae
Ordem: Crocodylia
Distribuição: No Brasil, com destaque para o Pantanal, e também da parte norte da Argentina até o sul do Amazonas, passando por Bolívia e Paraguai.
Habitat: Vive em ambientes essencialmente aquáticos, como alagados, rios, lagoas e pântanos.
Alimentação: Peixes e caramujos.
Reprodução: Os jacarés são ovíparos. A fêmea põe, em média, entre 20 e 30 ovos. Eles se desenvolvem ao calor do sol e da vegetação que normalmente compõe o ninho (feito à base de folhas e fragmentos de plantas, na mata ou sobre vegetação flutuante). A mãe raramente se afasta do lugar, que normalmente defende com fúria. A reprodução acontece entre os meses de janeiro e março, coincidentemente o período das cheias no Pantanal.
Há bichos que nascem para viver num determinado ambiente. O jacaré-do-pantanal, como o nome bem diz, tem sua morada nas águas. Em terra, quase sempre, é desajeitado e perde o seu famoso poder de reação, fugindo à primeira ameaça que vê pela frente.

Na água não. Sua incrível força muscular ganha agilidade. É quando subjuga qualquer presa, com o aval de uma mandíbula sem igual, cauda serrilhada e pés com garras poderosas. Pode atingir, em média, 3 metros de comprimento.

A sua importância no controle ecológico de outras espécies também é real: se alimentam de indivíduos mais fracos, velhos ou doentes, fazendo instintivamente uma seleção natural. Também se alimentam de caramujos, matando o transmissor de doenças como a esquistossomose (barriga d'água).

Apesar disso, o jacaré-do-pantanal quase foi extinto. Terminou salvo por uma campanha de proteção e hoje sua população está em equilíbrio. Só mais uma curiosidade: ao contrário dos mamíferos, os jacarés não possuem heterocromossomo (cromossomo sexual). O que vai determinar o sexo dos embriões são a temperatura ambiente (principalmente) e as outras condições ambientais de incubação.

Teiú

Ordem: Squamata
Família: Teiidae
Nome popular: Teiú
Nome em inglês: Common tegu
Nome científico: Tupinambis merianae
Distribuição geográfica: Do sul do Amazonas ao norte da Argentina
Habitat: Florestas, cerrados e caatingas
Hábitos alimentares: Onívoro
Reprodução: Desova entre 30 e 36 ovos por postura, que eclodem após 60 a 90 dias de incubação
Período de vida: Aproximadamente 16 anos



Um dos maiores lagartos do brasil, é o mais pesado deles. Um exemplar com o tamanho máximo da espécie, que é de 140 cm de comprimento, pode pesar quase 5 kg. Só pesa tanto pois é um lagarto terrestre, e raramente sobe em árvores depois de atingir a maturidade.

Ao atingir um certo tamanho, o Teiú se torna um animal agressivo e voraz, comendo desde frutas e insetos até roedores, aves e outros répteis de menor porte. Quando se sente ameaçado, pode desferir mordidas dolorosas e fortes golpes com a cauda semelhante a um chicote. Na América do sul, ocupa um
nicho ecológico semelhante ao ocupado na África e Ásia por lagartos varanídeos, como o monitor da savana (Varanus exantematicus).

É caçado em alguns lugares pois adora ovos e pode invadir galinheiros, quando a região em que vive ficam sem aves de vida livre devido à caça ou destruição do ambiente. Se isso não acontece, evita a proximidade com o homem e prefere buscar seu alimento longe dele.

É um lagarto fácil de ser visto devido ao seu tamanho e bonita coloração, e habita mesmo parques metropolitanos de grande porte. Como outros animais que toleram a presença humana, eles por vezes podem passar mal ao tentar se alimentar de produtos industrializados deixados pelos visitantes, como salgadinhos e bolachas. Assim, é importante evitar que restos de alimento
humano fiquem jogados pelo chão, o que pode trazer grandes transtornos aos animais que ainda vivem próximos do homem.

Arara Vermelha

Nome popular: Arara-vermelha, arara-vermelha-grande
Nome científico: Ara chloropterus
Comprimento: 90 a 95 cm.
Peso: 1050 a 1708 g.

Coloração
: coloração vermelha, diferindo da arara-piranga por ter penas verdes no lugar das amarelas nas asas e por possuir uma fina fileira de penas vermelhas na pele facial branca.

Distribuição Geográfica
: ocorre no Panamá, Colômbia, Venezuela, Guianas, Equador, Peru, Bolívia, Paraguai. No Brasil ocorre desde a Amazônia até oeste do Piauí, Bahia, Minas Gerais, Mato Grosso do Sul e São Paulo. Assim como a arara-canindé, também vive na cidade de Campo Grande. A observação de bandos de araras vermelhas expandindo e migrando está tornando possível a ocorrência desta espécie na divisa dos estados de Mato Grosso do Sul, São Paulo e Paraná, onde já era considerada extinta. 

Habitat
: Matas de beira de rios em florestas tropicais, cordilheiras e capões no Pantanal, podendo dividir ou alternar alguns ninhos com as araras-azuis.

Alimentação
: Frutos e sementes em geral.

Status
: essa espécie não se encontra em perigo de extinção (CITES II), mas é bastante comercializada e tem coleta de penas pelos indígenas.

Arara Azul Grande

Reino: Animalia
Filo: Chordata
Classe: Aves
Ordem: Psittaciformes
Família: Psittacidae
Género: Anodorhynchus
Espécie: A. hyacinthinus
Nome científico: Anodorhynchus hyacinthinus
Nome inglês:
Hyacinthine Macaw

Descrição
Menos dotada que seus parentes, os papagaios, a arara só é capaz de aprender algumas palavras isoladas. Desde o século XVI as araras são muito procuradas como bichos de estimação e, antigamente, possuir uma arara era sinal de grande riqueza.
As araras maiores e mais coloridas são encontradas nas florestas tropicais das Américas. São freqüentemente caçadas e mantidas em cativeiro.
Existem 18 espécies de arara, todas com bico forte, língua carnosa e cauda longa em forma de espada. O bico forte permite que elas escavem o tronco das árvores para comer larvas de insetos. As araras, em geral, fazem ninhos no oco de árvores como palmeiras. Os ovos são postos na primavera e os adultos alimentam os filhotes regurgitando a comida. Com seis meses de idade as araras já são bichos adultos.
A arara-azul-grande (Anodorhynchus hyacinthinus) é uma ave da família Psittacidae, que ocorre nos biomas da Floresta Amazônica e, principalmente, no do Cerrado.
Possui uma plumagem azul com uma pele nua amarela em torno dos olhos e fita da mesma cor na base da mandíbula. Seu bico é desmesurado parecendo ser maior que o próprio crânio. Vivem entre 30 a 40 anos.

Alimentação

Sua alimentação, enquanto vivendo livremente, consiste de sementes de palmeiras (cocos), especialmente o licuri (Attalea phalerata).


Reprodução

Essa arara torna-se madura para a reprodução aos 3 anos e sua época reprodutiva ocorre entre janeiro e novembro. Nascem 2 filhotes por vez e a incubação dura cerca de 30 dias. Depois que nascem, as araras-azuis ficam cerca de três meses e meio no ninho, sob o cuidado dos pais, até se aventurarem no primeiro voo. A convivência familiar dura até um ano e meio de idade, quando os filhotes começam a se separar gradativamente dos pais.


Ameaças

Essa ave está atualmente ameaçada de extinção, sendo as principais causas a caça, o comércio clandestino, no qual as aves são capturadas enquanto filhotes, ainda no ninho e a degradação em seu habitat natural através da destruição atrópica.

Distribuição Geográfica e Habitat

Sua distribuição geográfica é no Brasil. Sua distribuição geográfica no Brasil é nos estados de: Amazonas, Mato Grosso do Sul, Mato Grosso, Pará e Tocantins.


Pode ser encontrada no
Complexo do Pantanal onde projetos de preservação garantiram no ano de 2001 uma população de 3.000 exemplares